30 de dezembro de 2009

ETANOL: LOGÍSTICA PROVOCA DESABASTECIMENTO EM CAMPINAS

São Paulo, 29 - Problemas de logística das distribuidoras de combustíveis estão fazendo com que postos de combustíveis da região de Campinas e Sorocaba, cidades do interior do Estado de São Paulo, registrem desabastecimento de etanol por períodos curtos de tempo. Em cidades como Campinas, Jundiaí, Indaiatuba e Sorocaba, alguns postos já ficaram sem etanol combustível pelo menos por um dia.
O vice-presidente executivo do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alisio Vaz, disse que um eventual desabastecimento de etanol pode ser explicado pelo fato de que a região Centro-Sul está na entressafra da produção de etanol. "Neste período, a venda de etanol fica concentrada em apenas algumas usinas, o que dificulta a logística de abastecimento de alguns postos porque há uma fila de embarque, o que atrasa o processo", informa Vaz, que ainda não havia sido informado sobre a falta de etanol no interior paulista. Segundo ele, se houver o desabastecimento, ele é localizado e será rapidamente sanado.
Para o diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Antonio Pádua Rodrigues, existe etanol suficiente para abastecimento do consumo. "Se houver desabastecimento, é um problema das distribuidoras. As usinas se prepararam para oferecer produto suficiente para o abastecimento", disse.
Segundo ele, o que existe é um problema de preço, que está tornando o etanol menos competitivo. Pádua explica que, nos últimos dias, as distribuidoras até reduziram suas compras nas usinas. "Existem falhas nos processos de abastecimento das distribuidoras que precisam ser corrigidos", explica.
Uma dessas falhas, segundo fontes do setor, é de que algumas distribuidoras compram combustíveis de outras distribuidoras menores, conhecidas como emergentes. Se estas emergentes possuem problemas para se abastecer nas usinas ou calcula mal o volume de combustível a ser comprado, ela acaba afetando toda a cadeia.




Disponível: ig.com

13 de dezembro de 2009

Demanda por condomínios logísticos cresce até 40%

SÃO PAULO - Empresas de incorporação e administração de condomínios logísticos reportam crescimento de até 40% nas consultas por novos espaços e voltam a captar investimentos para projetos, tanto de caráter especulativo, como projetos feito sob encomenda, de olho na retomada do setor de logística e nos planos de expansão da indústria e varejo.

A companhia americana Hines, que representa no Brasil o fundo de pensão dos funcionários públicos da Califórnia, um dos maiores do segmento no mundo, é uma das que estão ampliando a oferta de condomínios logísticos no País, com a entrega de três novos empreendimentos nos próximos dois meses, que totalizam 300 mil metros quadrados, em Manaus (AM), Cajamar (SP) e Belford Roxo (RJ). Nos últimos dois anos, a empresa ampliou seu portfólio no segmento de 300 mil a 1 milhão de metros quadrados. "Em 2010, continuaremos a investir em galpões logísticos e já temos investidores interessados", diz Eduardo Litterio, vice-presidente da Hines no País.

A alta demanda para locação nos imóveis já existentes é um dos sinais do aquecimento do mercado. "Menos de 5% do nosso portfólio está vago", aponta, embora ressalte que este ano o desempenho não foi tão bom quanto o do ano passado, quando a empresa alugou um total de 290 mil metros quadrados. Este ano, por conta crise, alugou menos, 110 mil m², mas já começa a sentir uma recuperação. "Começamos a sentir uma melhora a partir de maio", comentou. Entre os inquilinos dos imóveis da empresa, estão empresas como a DHL, Unilever, Adidas, Carrefour, Walmart, Ceva Logística, entre outros.

A Cyrela Commercial Properties, que acaba de anunciar Rafael Novellino na presidência, após a saída de Bruno Laskowsky, é outro exemplo da recuperação do segmento. No último trimestre a companhia zerou a sua taxa de vacância com a locação de 27,4 mil metros quadrados que ainda estavam vagos e aumentou o valor de locação de R$ 15,10 por m² para R$ 18.

Atualmente, a companhia está investindo R$ 90 milhões na construção de um galpão industrial na Dutra.

Na Região Sul do País, a Capital Realty também anuncia investimentos no Rio Grande do Sul e no Paraná. "Em 2010, esperamos crescer mais. Este ano teve um primeiro semestre meio parado. Estimamos algo em torno de 30%", avalia Rodrigo Demeterco, diretor da Capital Realty.

A empresa acaba de fechar contratos de locação com a Standard Logística e Iron Mountain em seu condomínio de Esteio, localizado na Região Metropolitana de Porto Alegre e já investe para atender a demanda crescente na região. "Ampliaremos o imóvel em 13 mil metros quadrados, com investimento de R$ 15 milhões", conta.



Matéria completa acesse: DCI

8 de dezembro de 2009

Livro aborda a logística verde sob uma abordagem sócio-ambiental

O livro "Logística Verde: Uma Abordagem Sócio-Ambiental" é uma importante ferramenta de trabalho para os setores que utilizam o processo logístico e que demonstrem preocupação com os impactos desta mesma atividade.

Escrita por Vitório Donato, esta edição abrange desde as etapas de implantação da infraestrutura logística até a destinação dos resíduos gerados por este processo.

Os 13 capítulos do livro são divididos em cinco partes, como conceitos da logística, ênfase aos mecanismos para coordenação da logística verde, aspectos e impactos da atividade, ferramentas de gestão ambiental e a visão sócio-ambiental da logística.

Além disso, a obra oferece ao leitor um glossário com alguns termos de caráter ambiental utilizados na atividade logística e alguns exercícios para facilitar o estudo e a aprendizagem.

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Multilog utiliza rede sem fio para logística

Ceila Santos 08/12/2009

A Multilog investiu cerca de R$ 1 milhão na modernização do seu sistema de logística, desenvolvido pela Alceis. Segundo Ailtro Darugna, diretor administrativo e financeiro da Multilog, o projeto inclui a rede wireless com tecnologia D-Link e integração com sistema de gestão Totvs. “É uma solução que registra todas as movimentações do armazém”, explica Darugna.

Ele acrescenta que o projeto é uma das estratégias para tornar-se o estabelecimento modelo no Sul do Brasil. “Buscamos o reconhecimento com esse projeto”, conclui. Vale ressaltar que a rede sem fio veio para suprir a necessidade de trabalhar com informações em tempo real capturadas durante as operações no armazém e no pátio da empresa, totalizando uma área de 419.000 m2.

A rede instalada utiliza tecnologia Wi-Mesh baseada nos equipamentos da linha DWR-500 para ambientes externos, e uma rede Wi-Fi apoiada nos Acess Point DWL-3200 AP, para ambientes internos. O projeto foi realizado pela integradora da região Teltec Networks.

O próximo passo será a automatização de seis reach stackers (empilhadeiras que operam os contêineres), para que seja informada a posição do contêiner no pátio da Multilog. A inovação facilitará os trabalhos do operador da reach stacker, dos conferentes, dos operadores de empilhadeiras e dos colaboradores que precisarem obter informações em tempo real dos produtos armazenados.

Disponível em: Decisionreport

2 de dezembro de 2009

Produção sem logística é tiro no pé, diz Glauber

Autor: Só Notícias/Leandro J. Nascimento


O presidente da Aprosoja defende que muito mais que abrir novas áreas e andar na contramão da exigência ambiental, é preciso superar os desafios da logística. Atualmente Mato Grosso utiliza, em sua maioria, o transporte rodoviário para escoar a produção aos principais portos brasileiros. No entanto, novos mecanismos já se mostraram viáveis.
Estudos promovidos pelo Movimento Pró-Logística, de Mato Grosso, revelaram que somente a viabilização do projeto da Hidrovia Teles Pires/Tapajós acarretaria economias consideráveis. Estima-se que com a operacionalização da hidrovia as despesas na área de abrangência desse modal serão reduzidas em quase US$ 1 bilhão por ano, representando uma economia de 70% nos gastos com transporte. A área de abrangência direta da Teles Pires-Tapajós deverá alcançar 38 cidades apenas em Mato Grosso que, juntas, respondem por 43% da produção de grãos do estado.
Efetivar projetos que sanem os problemas da logística no Estado é, inclusive, um dos desafios impostos à classe produtora em parceria com os poderes públicos. Nesta perspectiva englobam-se ainda pesquisas na área de modais rodoviário, ferroviário, hidroviário e dutoviário.
"Estamos muito longe da logística. É preciso promovê-la. Nós produtores não vamos abrir mais áreas para aumentar a produção sem uma logística adequada porque aí daremos um tiro no pé", falou Glauber, ao Só Notícias.
Além da Teles Pires-Tapajós, outra hidrovia que, estando em operação, otimizará as ações do setor produtivo será a Paraná-Paraguai, cuja capacidade de escoamento pode alcançar os 2 milhões de toneladas por ano. Os investimentos, por sua vez, estão estimados em R$ 10 milhões. No entanto, a Aprosoja alerta que para incorporá-la fazer-se-á necessário ativar os portos, entre eles o Santo Antônio das Lendas, a 180 km (pelo rio) de Cáceres.
"Uma coisa é inevitável: as pessoas nascem e comem mais. A China, com o poderio que tem e pelo tanto que consome hoje, deverá consumir mais soja. A demanda por alimentos haverá. Agora é preciso ter dinheiro, pagar. É preciso haver investimentos, pesquisas e retorno para quem está produzindo", contextualiza Glauber.


Disponível em: AgroNotícias

29 de novembro de 2009

BLOG UMA FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO

Uma proposta de coletivizar a teoria com pratica.

Por Jacson Melo

Postagem Especial – Curso de Administração Faculdade 2 de Julho


As redes sócias definem-se com formas de representação dos relacionamentos afetivos ou profissionais dos seres entre si ou entre seus agrupamentos de interesses mútuos. Apresentam-se então os: Twitter, Facebook, MSN Messenger, Orkut e entre outros relativizando esse espaço simbólico de relacionamentos afetivos ou profissionais. Em contexto, aos universos simbólicos sociais destaca-se neste o blog, objeto de socialização de interesses comuns, proporcionando os internautas e/ou leitores um espaço de descoberta de novidades, troca de conhecimentos e expressão sobre um determinado assunto.
No mundo globalizado e sujeito a mudanças repentinas, manter-se bem informado é de fundamental para a tomada de decisão, importância dada ao administrador ou gestor na gerencia das organizações nas diversas esferas.
Na academia, universo de formação profissional somos enriquecidos de informações diversas, entendida como etapas fundamentais para a boa pratica profissional o objetivo final do curso de graduação.
A teoria base inicial para o desenvolvimento acadêmico/profissional nasce correlacionada ao exercício pratico, exemplificado nos projetos, avaliação escrita ou desenvolvimento de um produto ou serviço. Coletivizar esses aspectos (teoria x pratica) não é atividade fácil para o docente e discente no universo acadêmico, baseando-se em eventos singulares não objeto de discussão neste artigo.
A disciplina Gestão de Sistemas de Informação composta na grade do curso de administração da Faculdade 2 de Julho lecionada pela Mestre Thereza Olivia apresenta-se como modelo inovador no universo acadêmico coletivizando aspectos importantes para formação e desenvolvimento acadêmico/profissional.
Avaliação disciplinar por criação de um blog proporcionou aos acadêmicos deste curso em especifico ao 6º semestre de 2009.2 uma avaliação sistemática considerando o publico interno (professores e colegas) e o externo (rede mundial - internet).
Essa avaliação externa gerada pelo numero de visita aos blog’s, reação as postagens, comentários e seguidores reporta o acadêmico ao mundo pratico profissional coletivizando a teoria – pratica uma experiência vital para formação desses gestores no mercado.
Parabenizamos em especial a Mestre e Docente Thereza Olivia por nos doar o que é de mais precioso no mundo: o espaço de troca do conhecimento / momento de criação e/ou socialização do saber.
Faça parte desta avaliação, acesse os blog’s:

Os Caminhos da Logística no Mundo
Tecnoverde
Consumo Consciente
As Redes Sociais

28 de novembro de 2009

Congestionamentos impactam o meio ambiente.

Mais de 50 prefeitos das maiores cidades da América Latina estão reunidos no Rio de Janeiro, discutindo soluções para o trânsito. A previsão é que, em 2030, 2 bilhões de veículos estejam circulando no mundo.
E o repórter Paulo Renato Soares mostra quais são os impactos dos congestionamentos no meio ambiente.
A fumaça que sai dos escapamentos é responsável por 40% da poluição nas duas maiores cidades do país. E mais: o transporte, sozinho, já representa 9% das emissões de gases do efeito estufa.
O grande problema é que são carros demais com pouca gente dentro. Na média, não dá nem duas pessoas em cada veículo.
E nas cidades com até 1 milhão de habitantes, automóveis e motos são o meio de transporte mais usado. Nas grandes metrópoles ficam em segundo. Perdem por pouco para o transporte coletivo.
Segundo o Centro de Transporte Sustentável-Brasil, carros que ocupam uma faixa numa via urbana conseguem levar 1,5 mil pessoas por hora. Ônibus, no mesmo espaço, levam 10 vezes mais: 15 mil passageiros por hora.
Se ainda não há uma alternativa eficiente para diminuir o número de carros nas ruas, no mínimo, é preciso reduzir o impacto ambiental que eles causam. Mas, apesar de o Código Brasileiro de Trânsito determinar a vistoria ambiental desde 1998, hoje, apenas o estado do Rio de Janeiro e a cidade de São Paulo fazem os testes de emissão de poluentes. E mesmo assim só em parte da frota.

Com a ajuda de computadores, técnicos inspecionam os motores par avaliar o nível de poluição. Os reprovados têm 30 dias para resolver o problema e passar por nova vistoria.
A partir do que vem, o Conselho nacional do Meio Ambiente vai começar um processo para que outros estados adotem a vistoria ambiental. Até lá, o motorista também pode ajudar. “Fazendo manutenção preventiva, nós aumentamos a vida útil do motor e deixamos de poluir o meio ambiente e, assim, a nossa saúde agradece”, disse o técnico do Instituto Estadual do Ambiente do Rio, Adilson Penha.

Veja a matéria completa no: g1.com/jornalnacional

Trânsito é perda de tempo, saúde e dinheiro.

Em Porto Alegre e BH, passageiros perdem, em média, 1h no trânsito. No Rio, 2h. E em São Paulo, 3h no dia. O custo do trânsito nas passagens pode chegar a R$ 150 por ano para quem pega 4 conduções.

Todos os dias, no trânsito das maiores cidades do Brasil, milhões de cidadãos perdem tempo, dinheiro e qualidade de vida. Por isso, nessa semana, você vai ver, aqui no Jornal Nacional, uma série de reportagens especiais sobre as consequências do transporte de massa de má qualidade.
A primeira delas mostra o tamanho desse problema em algumas das nossas metrópoles.Quase todos os caminhos levam a um congestionamento. Depois de uma rua tranquila, de uma avenida mais livre, difícil não cair no anda e para. “A cada dia que passa, o trânsito está piorando mais”, disse um cobrador.

O nó do trânsito está cada vez mais apertado. Numa pesquisa feita em quatro capitais, motoristas reclamaram que ficam presos nos engarrafamentos pelo menos duas vezes por dia.
Em Porto Alegre e Belo Horizonte perdem, em média, 1 hora. No Rio, duas. E em São Paulo, 3 horas no dia.
Para quem depende de transporte público pode ser pior. Às 6 horas da manhã, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, os repórteres entraram em um ônibus para ir até a Central do Brasil, no Rio. O primeiro ponto estava vazio. O percurso tem 40 km. Quanto tempo leva? Depende do transito.
Quando não está parado, por causa do congestionamento, o ônibus dificilmente passa de 15 km/h. Nesse ritmo, chega-se ao destino só 2 horas e meia depois.



Quando repetimos a viagem num horário de trânsito mais livre, ao meio-dia, economizamos uma hora no itinerário.
“É complicado, porque você tem que sair muito cedo de casa. Às vezes sai no escuro, na hora da volta e eu chego atrasada na faculdade. Tudo por causa do trânsito”, contou a estudante Daniele Serra.
Em São Paulo, o teste é da Zona Sul ao Centro da capital. Às 7h30 da manhã, há congestionamento fora e dentro do ônibus. Ana vai tentando recuperar o tempo perdido. “Tem que estudar, né? Porque a gente gasta muito tempo no trânsito, a gente gasta muito tempo esperando o ônibus. Então, tem que arrumar um meio de se ajeitar”, disse a estudante, Ana Albino.
Para percorrer 18 quilômetros, o ônibus gasta uma hora e meia. Fora do horário de pico, não melhora muito: uma hora.
Congestionamento é perda de tempo, de saúde e de dinheiro. Nem sempre conseguimos calcular o quanto se perde no trânsito. Então, para tentar medir os custos, resolvemos entrar num táxi, pra ter, pelo menos, uma idéia dos prejuízos.

No taxímetro, dá para ver, em corridas com e sem tráfego, o preço que pagamos pelos congestionamentos.
Para cruzar três bairros, com trânsito livre, a corrida sai por R$ 14,90. Já no fim de tarde, horário de pico, pagamos R$ 20,10. Ficou quase 35% mais caro.

Nos ônibus, muitos passageiros não sabem, mas acontece o mesmo. O engarrafamento tem um preço que entra na conta do valor da passagem. Mais tempo, mais combustível, mais funcionários, mais custos.
Só que as empresas de ônibus cobram de todos os passageiros. Em São Paulo são R$ 0,14em cada passagem. No Rio, R$ 0,17. E em Belo Horizonte, R$ 0, 19 centavos.
Parece pouco? Passageiro que pega 4 conduções por dia desembolsa, mais de R$ 150 por ano. Paga mais e tem menos qualidade de vida.
Para os estudiosos do trânsito, os congestionamentos só vão diminuir se o número de veículos nas ruas diminuir. E para que os brasileiros se convençam a deixar o carro em casa, o transporte de massa tem que melhorar muito.

“Mobilidade não é só ir de um lugar para o outro. Mobilidade é se movimentar com qualidade dentro da cidade. Então, as soluções estão em políticas públicas eficientes e comportamento individual melhor”, disse o professor da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende.
É a esperança de Danila. Por causa dos congestionamentos, ela passa quase tanto tempo no ônibus quanto no trabalho. “Eu fico seis horas no serviço, mas é bem melhor do que ficar no ônibus. Se for juntar as horas que eu fico de ir e voltar, são cinco horas e pouco. É muita coisa mesmo. Cansa demais”, contou Danila de Souza.


Disponível em: G1.com

25 de novembro de 2009

E-commerce movimenta logística reversa no Brasil

A devolução de mercadorias produzidas pelo e-commerce gera uma crescente demanda por serviços de retorno de produtos por questões legais ou como uma maneira de fidelização
Por Paulo Roberto Leite
A visibilidade da Logística Reversa tem se acentuado nos últimos anos em todo mundo e no Brasil em função da enorme quantidade e variedade de produtos, com ciclos de vida cada vez mais curtos, que vão para o mercado visando satisfazer aos diversos micro-segmentos. Esta profusão de mercadorias multiplica a necessidade de retorno de itens ainda não consumidos e daqueles já consumidos que na maioria das vezes ainda apresentam condições de utilização, porém estão defasados mercadologicamente.
A Logística Reversa tem como foco de atuação o equacionamento do retorno de desses produtos (consumidos ou não), de forma a recapturar valor econômico, obedecer determinação legal, prestar serviços aos clientes na cadeia de suprimentos, prestar serviços aos clientes finais através da assistência técnica, dar a destinação adequada a produtos, entre outros aspectos. Sua implantação em empresas ou setores empresariais propicia lucratividade, fidelização de clientes, garantia de destino dos produtos retornados etc., contribuindo de forma decisiva para o reforço de sua imagem corporativa ou de marca e, conseqüentemente, para sua competitividade.
É neste contexto de crescimento de mercados que se insere o comércio pela Internet, denominado de e-commerce, que tem apresentado crescimento importante nos tempos atuais e em particular no Brasil. Para se ter idéia, as vendas no ano de 2005 foram de R$ 2,8 bilhões e estão estimadas em R$ 13 bilhões para 2010, com crescimento de 40% ao ano. Diversas são as razões deste crescimento: a disseminação de usuários de Internet que cresce a uma taxa de 30% ao ano prevendo-se que atinja um total de 55 milhões em 2010; pelo desenvolvimento da banda larga que cresce à razão de mais de 80% ao ano; por uma maior confiança no sistema devido à entrada gradativa de grandes grupos de comercio varejista; por uma crescente dificuldade de se ter em demonstração física a profusão e a variedade de produtos produzidos pelas empresas, entre outros possíveis motivos.
A flexibilidade na devolução de mercadorias no e-commerce é apoiada geralmente por legislação que permite ao cliente não aceitar o produto por diferentes motivos, desde que não ultrapassado um determinado prazo (no Brasil, sete dias), caracterizando desta forma um canal sujeito a níveis de devolução normalmente elevados em todo o mundo. Os níveis de retorno de produtos nos canais de e-commerce, à semelhança de vendas por telefone ou catálogo, menos comuns por aqui, variam de 25% a 35% em países como os Estados Unidos sendo de 5% a 10% no Brasil.
Assim, tem-se observado a tendência no País de empresas do grande varejo físico entrar nas atividades de e-commerce como forma de manterem-se competitivas, o que certamente intensificará as vendas e em consequência a quantidade de retorno de itens neste canal reverso.
Varejistas como Extra, Pão de Açucar, Magazine Luiza, entre outros, desenvolvem há mais tempo a atividade de e-commerce. Recentemente entraram neste mercado Wal-Mart e Casas Bahia, seguidos pela promessa de início do Carrefour em breve.
O impacto desse crescimento e da operação de empresas desse porte é significativo para as atividades de Logística Reversa. Na medida em que será cada vez mais necessário estabelecer sistemas logísticos reversos competentes e competitivos, abrem-se enormes possibilidades de negócios para prestadores de serviços especializados, operadores logísticos, liquidadores de estoques residuais, empresas de mercados secundários, empresas de destinação final, recicladores, empresas de conserto e reparos, remanufaturadores, recondicionadores de produtos, entre outros. O tema será discutido, entre outros aspectos da Logística Reversa, em mais detalhes durante o 1º Fórum Internacional de Logística Reversa, que ocorre em 13 de maio, em São Paulo, com apresentação de cases e palestras nacionais e internacionais. Assim, a Logística Reversa pode ser, em todos os setores de sua atuação, uma das melhores oportunidades de enfrentamento da crise mundial por que passamos, se estruturada de forma eficiente.

Fonte: Paulo Roberto Leite é presidente do CLRB – Conselho de Logística Reversa do Brasil e professor universitário

A LOGÍSTICA REVERSA NO BRASIL E NO MUNDO

Evento no dia 13 de maio, em São Paulo, apresenta pesquisa inédita, cases nacionais e palestras com especialistas dos Estados Unidos e Portugal


Maio de 2009 – De acordo com a Nielsen, apenas em 2008, foram comercializados no país mais de 30 milhões de aparelhos celulares, 2,6 milhões de tevês e 972 mil refrigeradores. Depois do fim da vida útil desses equipamentos, qual é o destino deles?
Pesquisa realizada em 13 países e divulgada no ano passado por uma fabricante de celulares revelou que somente 3% entregam os aparelhos antigos para reciclagem. No Brasil, esse índice cai para 2%. No mundo, segundo o estudo, 44% dos consumidores abandonam antigos aparelhos em casa, 25% os doam para amigos ou familiares e 16% os vendem. Dos brasileiros consultados, 78% declararam não considerar a reciclagem, e 32% avisaram que ainda conservam os aparelhos.
Com essas informações e a escala de lançamentos de produtos com ciclos de vida progressivamente mais curtos e a conseqüente geração de um volume gigantesco de itens colocados à venda no mercado, aumenta a importância de se equacionar, por meio da chamada logística reversa, o retorno de produtos ainda não consumidos (pós-venda) ou fora de uso (pós-consumo).
No país, a destinação dos materiais depois do consumo pode ser regulamentada por lei federal. No Congresso Nacional, desde 2007, é discutida a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A proposta original do projeto de lei responsabiliza os geradores de resíduos (fabricantes, importadores etc.) peloreaproveitamento na forma de novos insumos, seja em seu ciclo ou outros ciclos produtivos. A logística reversa é um tema relevante e deve ganhar ainda mais importância no Brasil, tanto econômica, quanto pelo aspecto do meio ambiente. Apenas nos EUA, o Aftermarket Supply Chain, como é denominada a logística reversa por lá, movimenta 750 bilhões de dólares anuais, por questões legais, redução de custos, fidelização de clientes por meio de assistência técnica ou desistência de compras e preservação do meio ambiente, entre outros objetivos.
Fórum internacional em 13 de maio – Diante do grande interesse do mercado nacional pelo assunto, o Conselho de Logística Reversa do Brasil (www.clrb.com.br), em parceria com a Publicare Eventos, realiza o 1º Fórum Internacional de Logística Reversa, no dia 13 de maio (quarta-feira), no Bourbon Convention Ibirapuera, em São Paulo.
No evento, o presidente do Conselho e professor acadêmico, Paulo Roberto Leite, apresenta a pesquisa inédita Hábitos empresariais brasileiros em logística reversa e lança a segunda edição do livro de sua autoria Logística Reversa – Meio Ambiente e Competitividade (Editora Pearson Prentice Hall).
A programação inclui dois palestrantes internacionais: Gailen Vick, presidente da Reverse Logistics Association, dos EUA, e Luis Veiga Martins, diretor-getal da Sociedade Ponto Verde (SPV). Há também as palestras de Danilo Furtado, do Ministério de Minas Energia, sobre o Programa de Substituição de Refrigeradores, do governo federal; Marcus S. Piaskowy, consultor, sobre a logística reversa aplicada à legislação ambiental européia (WEEE), e Humberto Barbato, presidente da Abinee. O evento apresenta ainda cinco cases das companhias HP, Oxil, Correios, TGestiona e Rapidão Cometa.

23 de novembro de 2009

Logística e marketing são os grandes desafios, diz Pratini de Moraes na FIESC

O ex-ministro, em palestra na última sexta-feira (20), afirmou que o Brasil precisa aprender a vender melhor seus produtos e mudar a imagem de fornecedor de matérias-primas
Florianópolis, 20.11.2009 - Melhorias radicais na estrutura de logística de transporte e a adoção de estratégias que agreguem mais valor aos produtos e marcas são os grandes desafios do Brasil, afirmou o ex-ministro Marcus Vinicius Pratini de Moraes durante palestra na Federação das Indústrias (FIESC) nesta sexta-feira (20). Para ele, no país a logística só será eficiente quando for profissionalizada. "Nós estatizamos boa parte da logística brasileira. Está faltando um passo corajoso para mudar a legislação atual no setor e privatizar estradas e ferrovias", disse.
Segundo Pratini, que hoje é consultor para assuntos internacionais da gigante do setor de alimentos JBS Friboi, o mundo olha para o Brasil como um fornecedor de matéria-prima, e esta concepção tem que mudar. "Temos capacidade de vender nossos produtos, mas temos que valorizá-los mais. Esta é a regra básica", ressaltou. Como exemplo, ele citou países como Alemanha, França e Itália, que conseguem agregam valor e exportar até produtos como a água mineral.
O ex-ministro também recomendou maior pragmatismo nas negociações às empresas brasileiras. "Se quisermos continuar crescendo, temos que ir para fora do país, diversificar as plataformas de produção e aumentar a venda de produtos manufaturados", afirmou, citando como exemplo o setor de carnes, que precisa implantar fábricas nos mercados com maior potencial de crescimento, para driblar as crescentes barreiras protecionistas à importação adotadas pelos países.
De olho nas oportunidades de crescimento que o agronegócio terá até 2050, Pratini aposta que os mercados emergentes deverão ser mais atraentes para novos negócios do que os desenvolvidos. No setor de alimentos, por exemplo, até 2017, o aumento de consumo de carne nas economias emergentes deve chegar a 27%, enquanto nos países mais industrializados a previsão é de 6,3%.
Segundo ele, África, Caribe e Ásia são mercados que devem crescer muito e têm "oportunidades fantásticas" para produtos lácteos. Pratini, definiu o leite, cuja produção brasileira supera os 25 bilhões de litros anuais, como a "bola da vez". Só na China, a demanda por leite vem crescendo 16% ao ano, disse. Outros produtos cuja demanda mundial são o açúcar, as oleaginosas e a carne. Este crescimento está baseado na melhora da qualidade de vida das famílias dos países pobres, que acabam incorporando estes produtos à alimentação.
Em relação aos acordos internacionais, Pratini afirmou que o Brasil deve "esquecer o Mercosul no plano econômico" e fazer acordos bilaterias. Destacou ainda que a competência empresarial e a capacidade de vencer desafios é muito importante, especialmente no agronegócio.
Disponível em: Adjorisc.com

Logística: importância vital no cenário atual e as novas tecnologias GIS

Por Laiza Meira de Borba
As novas exigências para a atividade logística e principalmente do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos no Brasil e no mundo passam pelo maior controle e identificação de oportunidades de redução de custos, redução nos prazos de entrega e aumento da qualidade no cumprimento do prazo, disponibilidade constante dos produtos, programação das entregas, facilidade na gestão dos pedidos e flexibilização da fabricação, análises de longo prazo com incrementos em inovação tecnológica, novas metodologias de custeio, novas ferramentas para redefinição de processos e adequação dos negócios para obter um nível de excelência no atendimento ao cliente, levando em consideração todas as questões ambientais, que hoje são fatores de peso em muitas negociações.
Utilizada em mais de 50 países, a tecnologia GIS pode fornecer soluções precisas e com boa relação custo/benefício para uma crescente gama de aplicações, entre elas: planejamento de transporte e logística e serviços de emergência e de expedição, que consiste na utilização de ferramentas avançadas de GIS em conjunto com dados de infra-estrutura e procedimentos consolidados que visam agregar valor ao negócio do cliente através de inteligência geográfica nos seus processos de negócio.
Devido a importância que os dados espaciais ocupam na atividade logística, os GIS possibilitam inúmeras aplicações. A partir da utilização de dados georeferenciados, pode-se executar diversas análises nas seguintes áreas:
• Apoio ao Marketing - Nesta área o uso de GIS auxilia na identificação do potencial de vendas das diferentes regiões. Isto fornece informação para eventuais promoções em pontos menos nobres. Além disso, pode ser realizada segmentação de mercado, pois se existirem dados disponíveis dos clientes com suas respectivas necessidades (obtidas através de pesquisas), pode-se estabelecer padrões de serviço diferenciados. A visão espacial ajuda muito neste aspecto.
• Geografia de mercado - localização de pontos comerciais - Na atualidade, a tecnologia GIS é amplamente utilizada na geografia de mercado, que tem no estudo de localização de pontos comerciais a principal vertente. Esta abordagem possui um escopo diferenciado do estudo de localização de fábricas e CDs. Na localização de fábricas e CDs os custos com transportes e armazenagem têm um impacto muito grande. Já na definição do melhor ponto comercial, questões como mão da via, sinais de trânsito e outros aspectos mais urbanos são ressaltados.
• Localização de fábricas e CDs / Roteamento - Neste tipo de estudo, os GIS são utilizados como interface. A solução destes problemas são obtidas através de algoritmos baseados em programação matemática. Porém, a importância que a representação visual tem no sentido de facilitar o entendimento de não especialistas é muito grande, como pode ser visto na figura, que apresenta o resultado de um estudo de localização, que determina o número de fábricas de uma empresa de bebidas, bem como aloca estas fábricas aos distribuidores. Além disso, a ferramenta GIS possibilita identificar problemas na resposta do modelo.
• Análises de sistemas logísticos e o uso de SDSS - É importante existir controle em sistemas logísticos já implementados. Isto pode ser obtido através de GIS. Para distribuidores, por exemplo, pode-se identificar várias anomalias, tais como: desbalanceamento das regiões de entrega, fluxos inadequados, má formação na consolidação, entre outras.
O uso de Spatial Decision Support Systems (SDSS) tem aumentado significativamente na logística. Estes sistemas podem ser definidos como de apoio à decisão utilizando dados espaciais e são caracterizados pela conjunção de sistemas especialistas com ferramentas GIS. Os softwares de localização e de roteamento estão dentro desta classe. Além destes, podem ser incluídos modelos de alocação, previsão de vendas, controle de frota e etc.
O que podemos perceber como novas tendências no uso de GIS na logística relaciona-se ao desenvolvimento de produtos que compartilham a tecnologia GIS com bases de dados específicas, o uso da internet para veicular mapas e disponibilizar informações para os clientes on-line e a intensificação no uso de SDSS nas empresas.
O desenvolvimento de novos produtos visam facilitar a utilização de recursos GIS na solução de vários problemas. Estes produtos são baratos e de fácil acesso, e em geral disponibilizam um desktop mapping juntamente com uma base de dados específica. O uso da internet para veicular mapas já é bastante comum nos EUA. Esta opção é adotada porque tem um custo baixo e possibilita atender o cliente de forma diferenciada.
Por fim, está sendo esperado um aumento significativo na utilização de SDSS nas empresas. Isto é justificado pelo aumento do número de variáveis, principalmente geográficas, consideradas nas análises. Com isso, as decisões ficam cada vez mais complexas e a necessidade do uso de tal ferramenta torna-se fundamental para a competitividade da empresa. Algumas organizações já estão adotando os SDSS na formulação do planejamento estratégico.

Trânsito intenso no final do ano exige reengenharia de tráfego

Se em dias comuns transitar de carro em Salvador já é um transtorno para a população, no final deste ano, com o aquecimento do varejo, a chegada de turistas e das datas festivas, a tendência é piorar. Pelo menos é o que afirmam especialistas em trânsito e urbanismo, que preveem um final de ano de muitos engarrafamentos e congestionamentos nas principais avenidas da cidade e onde estão localizados os grandes shoppings e comércio de rua.
Para os especialistas em trânsito Eduardo Sampaio e Elmo Feuzemburg, o aumento no fluxo de veículos já pode ser notado este mês em torno de shoppings, o que é confirmado pelo presidente do Sindicato dos Lojistas da Bahia (Sindilojas), Paulo Mota. “Já existe um crescimento na movimentação do comércio, pois muitos consumidores preferem antecipar as compras do Natal com a parcela do 13º salário que vence dia 30 de novembro”, informa.
Embora admita o aumento de veículos e pedestres por conta do fim de ano, a Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador), informa apenas que as ações para desafogá-lo continuarão sendo as mesmas dos anos anteriores. “A Transalvador reforça a fiscalização e o monitoramento nas áreas onde têm maiores fluxos de veículos”, diz o órgão, por meio da assessoria de comunicação.
Conforme Sampaio e Feuzemburg, os transtornos poderiam ser diminuídos se projetos de engenharia de tráfego fossem adaptados à condição do trânsito nesse período de ano, igualmente às medidas adotadas em dias de jogos de futebol e eventos com multidão, como o Carnaval.
Dentre as adaptações, Sampaio sugere o fechamento de retornos e inversão do sentido de algumas vias. “Na região do Iguatemi, por exemplo, a saída que vai dar acesso à Juracy Magalhães, próximo a Pizza Hut, poderia ser fechada por ser um elemento que retém tráfego sem necessidade”, diz. Outra medida apontada por ele seria inverter o sentido da rua onde fica o Desenbahia, e torná-la sentido Shopping Iguatemi.

Fonte: atardeonline.com.br/cidades/noticia
23/11/2009

22 de novembro de 2009

Ford vai ampliar fábrica na BA e investe R$ 4 bi no País

Por AE
São Paulo - A Ford anuncia hoje, na Bahia, a ampliação da fábrica de Camaçari, projeto que ficará com grande parcela de um investimento de cerca de R$ 4 bilhões que será gasto pelo grupo em todas as unidades no País nos próximos cinco anos. É o maior investimento da empresa no Brasil, segundo fontes do setor automobilístico e governamental. O programa anterior, para o período 2007/2012, é de R$ 3,4 bilhões e se somará ao novo aporte.
A solenidade terá a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). Eles também devem anunciar programas de incentivo fiscal à montadora, a exemplo do que ocorreu na época da inauguração da fábrica baiana, em 2001.
O presidente da Ford Brasil e Mercosul, Marcos de Oliveira, apresentará os novos projetos da companhia, que incluem desenvolvimento de veículos, um deles provavelmente o substituto do EcoSport. A fábrica de Camaçari opera no limite de sua capacidade - de 250 mil carros ao ano - e sua ampliação vinha sendo negociada há pelo menos dois anos.
Para a construção da fábrica, a primeira de uma grande montadora do Nordeste, a Ford aplicou US$ 1,2 bilhão (na época, o equivalente a R$ 3,2 bilhões). Na ocasião, foi beneficiada pelo regime automotivo do Nordeste, que concedeu benefícios fiscais, como a isenção de impostos por vários anos.
A unidade trabalha no sistema modular de produção, com vários fornecedores instalados dentro da fábrica e que também vão arcar com parte do investimento. São produzidos na linha de montagem os modelos Fiesta, Fiesta sedã e EcoSport.
Nas próximas semanas, outra montadora, a Volkswagen, deve anunciar novos investimentos principalmente para a fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), onde são produzidos os modelos Gol, Polo, Saveiro e Kombi, em várias versões. Recentemente, a General Motors anunciou um programa de R$ 2 bilhões até 2012. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

18 de novembro de 2009

Carro elétrico: você ainda vai ter um

Dizem que um pesquisador desenvolveu um carro elétrico fantástico. O único problema era a autonomia. Depois de guiar alguns metros, o fio saía da tomada e o carro parava. É uma piada, claro. Ela vinha sendo contada havia dez anos pelo engenheiro carioca Jayme Buarque de Hollanda, diretor do Instituto Nacional de Eficiência Energética (Inee), em suas apresentações. Era uma forma de ele se defender da reação de descaso ou ironia quando argumentava que era preciso incentivar o desenvolvimento e a adoção de veículos elétricos em larga escala no país, como forma de reduzir a poluição ambiental e a dependência do petróleo.
Nos últimos meses, Jayme dispensou a brincadeira. Várias iniciativas de governos, montadoras e outras empresas mostram que, pela primeira vez na história, os carros movidos a bateria são uma alternativa real ao motor a combustão, que dominou a indústria por um século. “As crises são momentos apropriados para mudar o jogo”, diz Jayme. Dois fatores tornam este momento especial: a contribuição das emissões dos veículos para o aquecimento global e o abalo financeiro das montadoras americanas.
Nunca se falou tão sério sobre os carros elétricos. O brasileiro Carlos Ghosn, presidente da aliança Renault-Nissan, afirma que 10% dos veículos novos vendidos no mundo em 2020 serão movidos a bateria. A aliança já fez acordos com 19 governos federais e municipais para criar infraestrutura de abastecimento elétrico. No início do ano, fechou uma parceria com o Ministério de Indústria e Informação Tecnológica da China para desenvolver projetos de carros elétricos em 13 cidades do país.


http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/

17 de novembro de 2009

Logística e Tecnologia estão na mira

Atrair investimentos, independente do setor de atuação, é a prioridade da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, mas as áreas de logística e tecnologia estão no foco do secretário Jair Jasper. “Santa Cruz já está se consolidando como um pólo logístico. A construção do centro de distribuição da Afubra, no Distrito Industrial, é um exemplo. Agora queremos fortalecer o segmento de tecnologia”, adianta, explicando que se trata de uma indústria limpa e com alto valor agregado. Para isso, a pasta está trabalhando na elaboração de um projeto de lei específico para a atração de empresas desse setor, com garantia inclusive de incentivo fiscal. “E nosso projeto vai na mesma linha do que está fazendo o governo do Estado, que também está voltado para esse segmento”, comenta. Para o ano que vem o plano do secretário é percorrer o Estado e regiões estratégicas do País para mostrar Santa Cruz. “Vamos aparecer, deixar claro que estamos abertos a novos empreendimentos”. A tarefa será auxiliada pela implantação, na secretaria, do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP).

Disponível em: GAZETA DO SUL • TERÇA-FEIRA 17 DE NOVEMBRO DE 2009

http://gazeta.via.com.br/default.php?arquivo=_noticia.php&intIdConteudo=123285&intIdEdicao=1939

15 de novembro de 2009

A QUESTÃO DAS MULTAS DE TRÂNSITO

O ato de aplicar uma penalidade de multa a um condutor sob a acusação de cometimento de uma infração de trânsito é um fato grave. Isso pode marcar sua vida com a pecha de mau condutor, o que, muitas vezes, pode não corresponder à realidade.Ainda em 2009, foi desfechada uma operação da Polícia Federal contra patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que praticavam extorsão contra motoristas. A PRF participou das apurações e houve o indiciamento por crimes como extorsão, corrupção, concussão (vantagem obtida de forma não devida por funcionário público) e prevaricação (retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei).Agora, vem à tona a notícia de que foram anuladas as multas aplicadas na BR 116 entre os anos de 2000 e 2002. De acordo com a decisão da Justiça Federal de Caxias do Sul, o Rio Grande do Sul terá de devolver 65 mil multas aplicadas por pardais instalados no trecho que medeia entre a cidade de Nova Petrópolis e a divisa com Santa Catarina. Houve a impetração de uma ação civil pública por parte do Ministério Público Federal (MPF) sob a alegação de que os equipamentos de fiscalização estavam sinalizados de forma inadequada. O valor das multas varia entre R$127,69 e R$ 574,61, valores, que, em caso de ressarcimento, deverão ser atualizados.Não se pode ser contrário à existência da multa para aqueles que cometem uma infração comprovada. Todavia, é necessário que o poder público obedeça rigorosamente à legislação vigente, não podendo usar esse recurso repressivo como fonte de arrecadação para o Erário. Também o exercício da ampla defesa e do contraditório não pode ser apenas informal, com o cidadão recebendo em casa uma guia para pagamento encimada pela expressão lacônica de que seu recurso foi indeferido. É preciso que ele seja informado sobre o mérito da inconformidade interposta.Muitas das notícias do setor, como a de que a Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre (EPTC) começará a multar no Aeroporto de Porto Alegre, deixam a sensação do mero interesse pecuniário na autuação. Cabe aos órgãos de fiscalização desfazer essa impressão de que, por trás do discurso do interesse público, está, nada mais e nada mesmo, o fim de encher as burras.
Fonte: CNT

Mato Grosso Já Vive Apagão Logístico, Afirma Entidade Rural

O presidente da Frente Parlamentar de Logística de Transportes e Armazenagem (Frenlog), deputado federal Homero Pereira, afirmou durante o Fórum sobre Navegabilidade da Hidrovia Teles Pires Tapajós, que os meios de transportes estão completamente esgotados para atender a produção atual de Mato Grosso e, portanto, necessita com urgência de investimentos em infraestrutura. Pereira ressaltou ainda que “o grande projeto do Estado é a hidrovia Teles Pires-Tapajós”.
O Fórum, organizado pelo Movimento Pró-Logística-MT, ocorreu na sede da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), em Brasília, nesta quinta-feira (12.11), e reuniu técnicos de vários órgãos federais e estaduais.
O presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, disse que Mato Grosso já vive um apagão logístico. O produtor perde muita renda no transporte rodoviário precário.
A produção do Estado é superlativa. Em grãos são 17,4 milhões de toneladas (t); algodão, 1,4 milhões t; milho, 8,5 milhões t; carne bovina, 25 cabeças milhões de cabeça. “Com uma produção desse porte não dá mais para continuar escoando apenas por rodovia. E sem investimentos não teremos mais como levar essa mercadoria de um lado para outro”, frisou Prado.
Segundo estudos da entidade, investir na Teles Pires é fundamental uma vez que atenderá 38 municípios sendo 43% da produção estadual. Além desses motivos, o modal permitirá crescimento nas exportações de 150% ao ano, o que representaria um incremento de 30% ano na economia de Mato Grosso. Seriam aproximadamente R$ 9,8 bilhões injetados no estado somente com a hidrovia.
Presente no Fórum o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, acrescentou que estudos internacionais já apontam a necessidade de ampliar em 100 milhões de toneladas de soja no mundo, “portanto a demanda pede mais produção, porém, temos que fazer de forma sustentável. Por isso, investimentos em logística podem determinar nosso sucesso ou insucesso de país. O nosso negócio é o combustível da vida. Não há nada mais importante do que produzir alimentos”, destacou o governador.
Participaram do Fórum o coordenador do Movimento Pró-Logística, Marcos da Rosa, os presidentes Glauber Silveira (Aprosoja), Rui Prado (Famato), o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), Luiz Pagot. Estiveram presentes ainda a CNA, Cargill, Antaq; Ministério da Agricultura, Aneel, ANA, AHIMOR, Ministério dos Transportes.

Disponível em: http://www.odocumento.com.br/noticia.php?id=313988

Saúde indígena esbarra em dificuldades logísticas e burocráticas, diz Funasa

Segundo o diretor do departamento de saúde indígena da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), Wanderley Guenka, o atendimento à saúde nas aldeias é dificultado principalmente por dois fatores: logístico e burocrático. O distrito do Javari, localidade onde na quinta-feira (29) caiu o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que retornava do programa de vacinação nas aldeias da região, por exemplo, é uma das que tem o acesso mais difícil, porque a área demarcada é de 8,5 milhões de hectares e vivem pouco mais de 3,7 mil indígenas de seis etnias diferentes em 50 aldeias bastante dispersas. “As pessoas criticam a Funasa, mas tem que levar em conta as dificuldades de acesso e de atendimento médico dessas regiões. Nessa região, temos 14 equipes de saúde, que percorrem o rio atendendo as aldeias ao longo do caminho, mas nem todas são nas margens do rio e isso leva até dias”, explica Guenka.

Foto: Editoria de Arte/ G1
Localização do acidente com avião da FAB (Foto: Editoria de Arte/ G1)
A área onde caiu a aeronave que transportava os sete técnicos da Funasa e os quatro militares da Aeronáutica é de difícil acesso pela dispersão dos indígenas. Em outras áreas, como as terras indígenas próximas ao Rio Negro, os agentes de saúde precisam transpor cachoeiras e entrar no meio da floresta amazônica para atender os indígenas. A dificuldade logística se tornou ainda maior nos últimos anos por conta da falta de equipamentos de transporte e comunicação da Funasa. “Não adianta ter pessoal e não ter como levar esses profissionais de saúde até as aldeias”, comenta Guenka. Somente no ano passado a Funasa conseguiu reequipar suas equipes com o maior montante de recursos disponibilizados para a compra de equipamentos de logística desde sua criação. Em 2008, foram aplicados mais de R$ 27,4 milhões para compra de veículos, rádios comunicadores, barcos e outros equipamentos fundamentais para o atendimento à saúde. Em 2004, o governo federal disponibilizou pouco mais de R$ 500 mil para compra desses equipamentos.
Fonte: WWW.G1.com

10 de novembro de 2009

Porto de Recife volta a operar


O Porto do Recife voltou a operar na sua capacidade máxima de movimentar cinco navios, cada um com uma extensão de cerca de 200 metros, devido ao aquecimento da economia. Ontem, uma embarcação com uma carga de trigo esperava para atracar e não tinha lugar disponível na estatal.
“Só temos um berço com capacidade para movimentar trigo”, disse o diretor administrativo financeiro do Porto do Recife, José Antonio Falcão. O cais da estatal estava ocupado com cinco navios, dos quais três navios descarregavam uma carga de fertilizantes, um desembarcava trigo e o outro estava recebendo uma carga de açúcar.
“Não é normal ter três navios descarregando fertilizantes ao mesmo tempo. As usinas estão vendendo mais açúcar e devem ter encomendado mais fertilizantes”, explicou Falcão, acrescentando que a dragagem da área de atracação foi concluída. Isso significa que não deve ocorrer congestionamento de navios para atracar na estatal, quando aumentarem as exportações de açúcar, o que ocorre, geralmente, entre dezembro e janeiro.

Fonte: Jornal do Commercio/PE 30/10/2009

9 de novembro de 2009

LOGÍSTICA DIGITAL

Você deve se recordar daquela velha história que dizia que lá entre os séculos XIX e XX, o maior fabricante de carruagem dos Estados Unidos faliu, porque ele não percebeu que fabricava equipamento de transportes. Logo, quem entrou no mercado foi a nova tecnologia, e surgiu então o automóvel, novo meio de locomoção. E então a carruagem saiu do mercado.
Isso é natural na evolução da humanidade, quando surge uma nova técnica, um novo sistema, uma nova tecnologia, ela tende substituir a anterior. E isso me remete agora a uma matéria publicada pela KODAK nos Estados Unidos.
A KODAKtem um histórico antigo voltado para a fotografia em papel de impressão, até pouco tempo fechou a fábrica de São José dos Campos, e todo mundo previu que a KODAK teria problemas. Mas, veja só, ela divulgou um levantamento que no ano passado 77 bilhões de fotos digitais foram capturadas, das quais 85% através do telefone celular . O que isso tem a ver agora com a Logística?
O que ocorre é que a KODAK, acredito que também outras no setor, perceberam que a foto digital sendo colocada via Internet, num arquivo da própria KODAK ou de outra empresa de sua concorrência, pode ser disponibilizada e endereçada a um ponto para que seja melhorada. Afinal, a foto via celular não tem uma boa resolução, mas KODAK vai prestar esse serviço, melhorar fotografia, dar maior qualidade a fotografia, imprimi-la e se necessário, até colocar num quadro e entregar para o Cliente.
É nesse ponto que entra a LOGÍSTICA , ou seja, a LOGÍSTICA DIGITAL . É muito importante verificar o surgimento de novas oportunidades, porque são milhões de brasileiros que irão utilizar dessa nova possibilidade.



FIQUE ATENTO! A LOGÍSTICA SEMPRE APRESENTA NOVAS OPORTUNIDADES .

J.G.Vantine.
Disponível em: http://www.vantine.com.br/logistica.asp?chamada=pontodevista089


6 de novembro de 2009

Pesquisa revela que 69% das estradas brasileiras estão em más condições.

A Pesquisa Rodoviária 2009 da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostra que 69% das estradas do País - federais, estaduais e concedidas à iniciativa privada - estão com avaliações negativas - ruim, péssima ou regular. Contudo, houve melhora em relação ao ano passado, quando 73,9% foram julgadas dessa forma.

Também ocorreu melhora, segundo o estudo, nas avaliações ótimas ou boas, que passaram de 26,1%, em 2008, para 31% neste ano. Para realizar a pesquisa, a CNT vistoriou as condições de 89.552 quilômetros de rodovias, sendo 75.337 sob gestão pública, federal ou estadual, e 14.215 quilômetros da malha administrada pela iniciativa privada.
Apesar de elogiar os investimentos do governo na recuperação das rodovias - R$ 23 bilhões desde 2003, segundo a CNT - o presidente da entidade, Clésio Andrade, disse que muito ainda precisa ser feito. Segundo cálculos da entidade, para que todos os trechos de rodovias mal avaliados fossem recuperados, seriam necessários investimentos de, no mínimo, R$ 32 bilhões.

A pesquisa destaca alguns pontos críticos verificados em toda a malha rodoviária nacional. Considerando os 89,5 mil quilômetros, cerca de 54% (48,6 mil quilômetros) estão com o pavimento regular, ruim ou péssimo. Em 57,2 mil quilômetros, ou 63,9% da malha estudada, a sinalização tem algum tipo de problema. A CNT constatou também que em 41,4 mil quilômetros (46,3%) não há acostamento.
O estudo da CNT mostrou ainda que as rodovias federais foram as que mais melhoraram. Segundo o levantamento, 33,1% da malha federal está, neste ano, em condições ótimas ou boas. Em 2007, esse porcentual era de 25,8%. As rodovias sob concessão praticamente se mantiveram no mesmo elevado patamar de avaliação, com 76,5% de ótimo e bom, porcentual ligeiramente inferior aos 77,6% de 2007. As rodovias estaduais também praticamente não tiveram mudanças em sua situação, com a avaliação positiva passando de 26,9% para 26,2%.
Críticas

Andrade aproveitou a entrevista para divulgação dos balanços para engrossar o discurso do governo contra as paralisações de obras, tanto pelo Tribunal de Contas da União (TCU) quanto por órgãos ambientais. Segundo ele, as obras paralisadas em rodovias, somente neste ano, causaram um prejuízo de R$ 745,5 milhões, em razão do aumento do custo operacional do transporte de cargas.
Pesquisa completa clique aqui: CNT
VÍDEO

Globo.com

2 de novembro de 2009

Natal, fim de ano, férias e... perigo nas estradas...

Rodovias BA-262 e BA-263 oferecem perigo em mais de 150 quilômetros
Juscelino Souza, Vitória da Conquista


Reginaldo Pereira / Agência A TARDE
Estrada em Mundo Novo não tem acostamento. Risco aumenta com erosão do barranco como se não bastassem as fortes chuvas, que frustraram a combinação de sol e praia no litoral sul da Bahia no último feriado, os turistas que enfrentaram a estrada pelas rodovias BA-262 (Brumado-Conquista) e BA-263 (Conquista-Ilhéus) ainda tiveram que se livrar de outros problemas, como a falta de sinalização horizontal e vertical em alguns trechos e buracos nos mais de 150 quilômetros.
Para sentir na pele o que motoristas passam nas viagens em pistas danificadas, a equipe de A TARDE fez o mesmo percurso, encontrando carros quebrados e com pneus furados, comerciantes irritados e raros pontos de recuperação. Mais serviço nas borracharias e oficinas mecânicas, pontos de parada obrigatória das vítimas das armadilhas do asfalto. O borracheiro Esmeraldo Santos Fanzim conta que chega a atender entre cinco e seis clientes por dia, com o mesmo problema: pneus cortados nas pontas de asfalto.
O quadro mais grave em termos de abandono é a descida da Serra do Marçal. As placas de recuperação avisando sobre máquinas na pista estão lá, mas nem sinal de equipamentos no local. A velha placa de sinalização vertical às margens da estrada, por exemplo, adverte para a velocidade máxima de 60 km/h, mas a indicação se mostra inútil, já que vários buracos impedem qualquer veículo de trafegar a mais de 40 km/h no trecho. A rodovia BA-262, entre Brumado e Vitória da Conquista (509 km de Salvador), embora passe por intervenções estruturais no asfalto, é motivo de dor-de-cabeça para motoristas.
Conforme constatado pela equipe de A TARDE, boa parte do trecho que recebeu uma camada de asfalto nos últimos meses já foi danificada pelas chuvas ou não suportou o impacto das rodas dos veículos.
Fonte: ATARDEONLINE 02 DE NOVEMBRO 2009

LOJAS VIRTUAIS INVESTEM EM LOGÍSTICA PARA AMPLIAR AS VENDAS DE NATAL

Com a aproximação do final do ano, os lojistas presentes no e-commerce estão preparando um reforço na logística de armazenamento e distribuição dos produtos para evitar problemas nas entregas do final de ano. Em função do crescimento do comercio eletrônico em 2009 e o grande volume de vendas e acessos nos sites, as grandes redes estão preparando os estoques de suas lojas virtuais desde já.

Redes como Lojas Colombo, Walmart, Magazine Luiza, querem ter um diferencial na escolha dos clientes na hora da compra para driblar a concorrência. Com 360 unidades, a gaúcha Lojas Colombo, concorrente das Casas Bahia, Carrefour, Ponto Frio e Extra em venda de moveis e eletrodomésticos, considera real o aumento de 25% nas vendas de Natal e em função disso, aumentou em 20% seu quadro de funcionários.

Para o diretor de Compras e Logística das Lojas Colombo, Gladimir Somacal, comenta que a loja deve renovar a frota de caminhões, com 50 novos veículos, e ampliar seu centros de distribuição(CD) ainda esse ano. "Já estava nos nossos planos aumentar esse CD em função da demanda do Natal e visando a ampliação no comércio eletrônico. Além disso, já estaremos preparados para uma futura expansão", disse o diretor.

O diretor afirma que essa ampliação serviu para atender melhor as demandas entre RS e SP. As Lojas Colombo estão preparadas para trabalhar em horários de pico, e com a instalação desse novo CD na região de São Paulo, houve aumento de 40% da capacidade local e assim já foi possível ter adiantado algumas compras e diz que a empresa já começa a receber as mercadorias para o período, inclusive eletroeletrônicos, cujo abastecimento estava com problemas e começa a voltar ao normal.

O aumento na distribuição e logística para o Natal vem do otimismo que o setor passou durante esse ano. A rede foi beneficiada com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e isso irá garantir um bom volume de vendas, até mesmo no Natal, onde os produtos da chamada linha branca apresentam crescimento de 30%.

Para Pedro Luiz Quissack, coordenador comercial da Tray Sistemas, o pequeno e médio empresário também tem que se preparar para o Natal desde já. "Pela internet é impossível saber qual o alcance da sua marca, as lojas pequenas estão tão expostas como os grandes players, o planejamento prévio é fundamental para garantir um final de ano promissor em volume de vendas", conclui.
Disponível em: http://www.oserrano.com.br/mais.asp?tipo=Local&id=13084

31 de outubro de 2009

F-1 É O TERCEIRO ESPORTE MAIS LUCRATIVO

Por Época Negócios

Uma pesquisa feita pela empresa de consultoria Delloite aponta que a Fórmula 1 é o terceiro esporte mais lucrativo do mundo e o primeiro se o critério for lucro por evento. De acordo os números, apenas a Liga Profissional de Futebol Americano (NFL) e a Liga Americana de Beisebol (Major League) geram mais lucro do que a categoria mais importante do automobilismo mundial.

A Fórmula 1, porém, gera em média US$ 217 milhões (R$ 390,6 milhões) de lucro por evento, ou seja, fim de semana de corrida. Neste caso, supera de longe a NFL, com US$ 24 milhões (R$ 43,2 mi) por jogo, e a Premier League, campeonato inglês de futebol, com US$ 8 milhões (R$ 14, 4 milhões). Além disso, a última corrida da temporada de 2007, o GP do Brasil, foi o segundo evento esportivo mais assistido no ano que passou, perdendo apenas para a final do Superbowl.

Estima-se que o total de lucros obtidos pela F-1 em 2007 tenha batido na casa dos 3,9 bilhões de dólares (R$ 7,02 bilhões), ou US$ 350 milhões (R$ 630 mi) a mais do que em 2006.

CONSTRUÇÃO DA PONTE RIO - NITERÓI EM 1973/74


Abaixo uma das importantes obras para a logística no mundo.
Por: José Augusto Valente
Fonte: http://logisticaetransportes.blogspot.com/2009/06/ponte-rio-niteroi-fotos-da-construcao.html







Veja depoimento no blog do autor: http://logisticaetransportes.blogspot.com/2009/06/ponte-rio-niteroi-fotos-da-construcao.html

30 de outubro de 2009

A NOVA FASE DA LOGÍSTICA NO BRASIL

Até este momento a industria brasileira, vinha crescendo sobre capacidade ociosa atingindo em Agosto índices considerados perigosos de 83% de utilização da capacidade instalada, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), obrigando os empresários a investimento na ampliação da capacidade produtiva buscando evitar o desabastecimento para os anos de 2005 e 2006, para tanto, é mandatário que tenhamos juros mais baixos e que seja abordado de forma estruturada nossos atuais gargalos.

O empresariado brasileiro vem trabalhando na ultima década de forma obstinada em tornar seus produtos competitivos internacionalmente na esfera tecnológica, ou seja, produzindo com grande qualidade e com preços atrativos no mercado global de manufaturados, porem, agora esta percebendo que simplesmente não é o suficiente ser competitivo da porta para dentro da sua empresa, estão perdendo competitividade justamente no custo logístico, ou seja, da porta para fora de sua empresas, que ficam mais de 40% superior aos praticados na Europa e EUA em alguns casos.

O modelo logístico do Brasil esta essencialmente e excessivamente focado no modal rodoviário, representando até 65% de todo o volume transportado, alem de ser o segundo modal mais caro perdendo somente para o aéreo. Este custo é agravado, ainda, pelo precário estado de conservação das estradas, principalmente no nordeste e norte do pais, considerando uma frota de veículos com mais de 15 anos de uso. No sudeste e sul somos privilegiados por termos estradas privatizadas que de uma forma cara oferece um excelente serviço, mas estruturalmente falando, precisamos de investimentos estratégicos em infra-estrutura, começando por espaço para armazenagem e passando por todos os modais principalmente o ferroviário e hidroviário que são alternativas muito econômicas e de grande segurança para a realidade brasileira, sem mencionar, que são modais mais do que testados em outros paises. O problema é quem irá fazer este investimento, já que, o poder público não tem verbas destinadas para a infraestrutura logística e os valores são astronômicos.A grande duvida é que se o Brasil mantiver um crescimento do PIB na ordem de 3% a 4% para os próximos dois anos não teremos como escoar a produção nacional de forma competitiva. Quando se fala de sistema logístico é importante que este seja harmonioso, ou seja, que todos os estados tenham boa infra-estrutura, afinal precisamos colocar nosso produto do Oiapoque ao Chuí.
A grande oportunidade do "crescimento sustentável" esta justamente em planejar estrategicamente como faremos (produzir e escoar) este crescimento, e como poderemos sustentá-lo em termos estruturais (inclusive energia) caso contrario, estaremos fadados a surpresas, como a crise de 2001 (apagão).

Atualmente, alguns setores da industria nacional que vem se destacando no crescimento das exportações estão seriamente ameaçados a não sustentar tal performance para os próximos anos, em função dos atrasos de embarque nos portos brasileiros que estão engargalados por falta de navios e containeres, criando uma percepção no exterior de um fornecedor com boa qualidade, bons preços, mas péssimo serviço em virtude dos atrasos de entrega. Sem falar em problemas mais básicos como, a industria de carrocerias e caminhões só estar aceitando pedidos para o ano de 2005, pois a produção já esta comprometida integralmente neste ano, gerando uma previsão de falta de caminhões para o final do ano em função das vendas de Natal que começam a movimentar o mercado a partir de Outubro.
Alem da questão estrutural temos ainda um grande percurso a ser trilhado na integração das cadeias de suprimentos entre fornecedores, industria e varejo que ainda estão muito focados em discutir o custo e não as oportunidades, pois, para tanto, teriam que desenvolver cadeias colaborativas de suprimento dividindo de forma franca informações e buscando juntos as oportunidades.

Fonte: Carlos Roberto Menchik - Gerente Nacional de Logística da Cia.Azaléia Calçados

29 de outubro de 2009

Não existe um caminho único para uma cadeia de abastecimento eficiente

A pergunta mais freqüente que os executivos de Supply Chain fazem é: qual a solução para se ter uma cadeia de abastecimento eficiente, com o balanceamento correto entre o serviço desejado e os custos? Os gestores normalmente tendem a focar as ações em suas áreas de expertise, em detrimento daquelas que poderiam trazer maior impacto para a estratégia de negócios. Mas qual seria a solução ideal? Vamos a análise de algumas alternativas:
Sinergias e ganhos de escala - montar uma estrutura logística que permita sinergias e ganhos de escala, operando de maneira otimizada em função da característica física dos produtos e serviços oferecidos, respeitando os requisitos de entrega dos clientes e a disponibilidade dos modais de transportes, reduzindo custos e aumentando o nível de serviço a clientes.
Aumento na disponibilidade dos insumos - definir uma estratégia de suprimentos que leve em conta a disponibilidade dos insumos produtivos ou de suporte, a quantidade de fornecedores habilitados e qualificados e a criticidade dos materiais envolvidos, respeito aos prazos do ciclo operacional e aos padrões de qualidade estipulados pelas áreas de desenvolvimento técnico. Além de diminuir as rupturas no atendimento dos pedidos temos potenciais economias no custo de produtos e serviços.
Adequação da demanda - alinhar a demanda da equipe comercial com as restrições da cadeia produtiva, atentando para a capacidade de reação operacional às oscilações de mercado, sazonalidade e o conjunto de atividades promocionais que alteram a curva regular de participação do produto ou serviço no seu ambiente mercadológico.
Troca de informações com parceiros - garantir resposta rápida e qualificada às oportunidades de ocupação de espaço no mercado de atuação em função do aumento da previsibilidade e confiabilidade nas relações de fornecimento entre os parceiros comerciais, com benefícios concretos no abastecimento, redução de estoques e rupturas por um planejamento inadequado.
Revisão de unidades operacionais - rever a malha de distribuição e a localização das unidades fabris em um país com as dimensões territoriais do Brasil é fundamental, podendo ocasionar ganhos com fretes de transferência e entregas e potenciais economias com tributos.
Apropriação de benefícios tributários - além de se apropriar dos benefícios existentes, considerar novas alternativas de isenção ou postergação no pagamento de tributos. As autoridades são normalmente sensíveis a propostas de concessão de incentivos fiscais pela abertura de operações em suas regiões de atuação, com geração de novos postos de trabalho e aumento do volume financeiro local.

Qual das alternativas acima é a melhor? Todas as mencionadas, além de outras que certamente irão surgir num processo contínuo de melhoria na cadeia, são válidas e devem ser perseguidas.
A prioridade a ser definida num processo de criação de uma cadeia de abastecimento eficiente e alinhada com objetivos estratégicos vai depender de uma série de fatores, tais como:
• Impacto nos resultados financeiros;
• Disponibilidade de recursos para executar os projetos em cada área de oportunidade;
• Capacitação interna para gestão de cada um dos processos da cadeia;
• Nível de sofisticação tecnológica e organizacional dos parceiros;
• Movimentação dos concorrentes e do mercado de atuação;
• Atendimento a exigências de parceiros dominantes na relação comercial;
• Fatores externos, como mudanças nos cenário econômico ou político na área de atuação da organização.
Um questionamento fundamental é: como evoluir na direção correta em um cenário de transformações constantes e velocidade de inovações crescente? Não podemos esquecer que a gestão da cadeia de abastecimento é um processo de prestação de serviço às áreas de geração de demanda, que tem uma expectativa normalmente alta em relação ao suporte prestado pelas áreas de retaguarda.

Fonte:carlos.montagner@uol.com.br
http://www.aslog.org.br/exibe_noticia.php?not=MjM3

OS CAMINHOS DA LOGÍSTICA

Coordenar precisão, custo, praticidade, segurança, interesse público e ações privadas num país de dimensões continentais como o Brasil aproxima os especialistas em logística dos magos. Apesar das conhecidas e reconhecidas mazelas da infra- estrutura brasileira, sem fôlego financeiro para acompanhar as grandes carências do País, o transporte de cargas está mais eficiente. Os operadores da atividade, todos privados, respondem aos desafios que se impõem à movimentação das riquezas produzidas. A privatização é uma explicação, mas não a única. Uma justificativa plausível, na aparente contradição do transporte mais eficaz apesar de estradas, ferrovias e portos continuarem em condições tão desfavoráveis, está no surgimento da logística, definida e identificada como uma das últimas fronteiras para a redução de custos.Uma prova disso é que o transporte tem crescido sistematicamente menos que o Produto Interno Bruto (PIB). Em 1999, por exemplo, a participação do transporte no conjunto de riquezas do País era de 2,8%. Em 2004, caiu para 2,2%. Se a análise recuar mais no tempo, para 1990, por exemplo, vê-se que naquela época o transporte tinha uma participação que chegava a 4% do PIB.Não parece restar dúvida que o ordenamento logístico freou desperdícios. Mas não se deve ignorar também que a escalada da logística se deu em paralelo à estabilidade da moeda, que domou o dragão inflacionário. Com a economia estável, as cargas se movimentam com menos desvios entre produção e consumo, dificultando intermediações. Em outras palavras, a inflação favorece os chamados passeios de cargas. Já a estabilidade estimula o refinamento da logística. Nesse ambiente, é natural que proliferem ações de racionalização operacional.Para vencer as adversidades das grandes distâncias de um país de dimensões continentais e da precária infra- estrutura, o setor de transporte teve de ser criativo. Nos últimos anos, por exemplo, houve uma grande mudança no tipo de caminhão usado para transportar grãos. De uma composição com capacidade para 30 toneladas, migrou-se para o chamado bitrem, que leva acima de 40 toneladas. Os resultados são evidentes. Para se movimentar por 2 mil quilômetros a 3 mil quilômetros (distância comum no caso da soja) mil toneladas de grãos, são necessários 25 bitrens ou 35 composições convencionais.O fenômeno do bitrem se deu pela necessidade de reduzir custos logísticos das commodities agrícolas, mas, também, foi influenciado pelo surgimento da competição ao transporte rodoviário - situação que não existiu até o renascimento das ferrovias - após meio século de operação estatal. Além disso, no segmento portuário houve um incremento na eficiência do transporte por cabotagem (realizado entre portos brasileiros ou pontos específicos).
Os números do transporte ferroviário e marítimo são ascendentes. As ferrovias, privatizadas em 1997, em 1999 transportavam 269 milhões de toneladas e, em 2004, tiveram uma performance de 389 milhões de toneladas. A carga marítima, no mesmo período, Gepassou de 436 milhões de toneladas para 571 milhões de toneladas. Estes avanços têm sido conquistados com investimentos privados, com baixa participação do governo na infra-estrutura. Neste capítulo, porém, surge um grande impasse. As empresas que assumiram os serviços alegam, no caso das ferrovias, que investimentos em infra- estrutura não estão incluídos nas suas obrigações. Só concordam em investir em infra-estrutura se esses recursos forem provenientes do que pagam ao governo pelas concessões.
No caso do transporte marítimo, com os mares abertos à navegação, sem necessidade de trilhos e asfalto, o nó que ainda se apresenta nos portos é de mais fácil resolução. Os operadores só pedem aos governos locais que promovam obras mínimas de infra-estrutura nos terminais e na dragagem dos canais para a entrada dos navios.
Operadores privados têm como missão resultados financeiros - e para isso precisam corresponder à eficiência exigida pelos embarcadores. O que se tem notado, no entanto, é que conviver com estrangulamentos impostos pela deficiente infra-estrutura de transportes do País é pedra no sapato no cotidiano de agentes que operam cadeias de suprimentos e distribuição. O problema não começou ontem nem há solução mágica para resolvê-lo amanhã, mas exige enfrentamento consistente e planejado agora.
A maior empresa de logística do País, a Cia. Vale do Rio Doce (CVRD), tem nos últimos três anos colocado seu ativo de transporte - três ferrovias, oito portos, cinco navios - como ferramenta para desatar os nós que se interpõem nos passos da logística. Soluções à la carte passam a ser comuns. Uma delas foi a retirada da inclusão do seu terminal de Vitória, no Espírito Santo, na rota dos serviços regulares da cabotagem para o Mercosul. Como alternativa ao transporte rodoviário, a Vale passou a oferecer aos clientes de Minas Gerais uma solução porta-porto-porta. Ou seja, começa por caminhão, que coleta a mercadoria na fábrica ou depósito do cliente, entrega num terminal ferroviário, passa-a aos vagões da Estrada de Ferro Vitória-Minas, da Vale, e depois aos navios com destino à Argentina.
Toda a complexidade que envolve a logística não deixa dúvidas de que ela é um exercício de criatividade cuja intensidade é proporcional aos desafios que se formam diante da escassez dos investimentos em infra-estrutura. Situação que compromete as exportações, aumenta os custos operacionais e expõe ao risco a economia do País.”
Por Ariverson Feltrin