Segundo o diretor do departamento de saúde indígena da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), Wanderley Guenka, o atendimento à saúde nas aldeias é dificultado principalmente por dois fatores: logístico e burocrático. O distrito do Javari, localidade onde na quinta-feira (29) caiu o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que retornava do programa de vacinação nas aldeias da região, por exemplo, é uma das que tem o acesso mais difícil, porque a área demarcada é de 8,5 milhões de hectares e vivem pouco mais de 3,7 mil indígenas de seis etnias diferentes em 50 aldeias bastante dispersas. “As pessoas criticam a Funasa, mas tem que levar em conta as dificuldades de acesso e de atendimento médico dessas regiões. Nessa região, temos 14 equipes de saúde, que percorrem o rio atendendo as aldeias ao longo do caminho, mas nem todas são nas margens do rio e isso leva até dias”, explica Guenka.
Foto: Editoria de Arte/ G1
Localização do acidente com avião da FAB (Foto: Editoria de Arte/ G1)
A área onde caiu a aeronave que transportava os sete técnicos da Funasa e os quatro militares da Aeronáutica é de difícil acesso pela dispersão dos indígenas. Em outras áreas, como as terras indígenas próximas ao Rio Negro, os agentes de saúde precisam transpor cachoeiras e entrar no meio da floresta amazônica para atender os indígenas. A dificuldade logística se tornou ainda maior nos últimos anos por conta da falta de equipamentos de transporte e comunicação da Funasa. “Não adianta ter pessoal e não ter como levar esses profissionais de saúde até as aldeias”, comenta Guenka. Somente no ano passado a Funasa conseguiu reequipar suas equipes com o maior montante de recursos disponibilizados para a compra de equipamentos de logística desde sua criação. Em 2008, foram aplicados mais de R$ 27,4 milhões para compra de veículos, rádios comunicadores, barcos e outros equipamentos fundamentais para o atendimento à saúde. Em 2004, o governo federal disponibilizou pouco mais de R$ 500 mil para compra desses equipamentos.
Fonte: WWW.G1.com
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Localização do acidente com avião da FAB (Foto: Editoria de Arte/ G1)
A área onde caiu a aeronave que transportava os sete técnicos da Funasa e os quatro militares da Aeronáutica é de difícil acesso pela dispersão dos indígenas. Em outras áreas, como as terras indígenas próximas ao Rio Negro, os agentes de saúde precisam transpor cachoeiras e entrar no meio da floresta amazônica para atender os indígenas. A dificuldade logística se tornou ainda maior nos últimos anos por conta da falta de equipamentos de transporte e comunicação da Funasa. “Não adianta ter pessoal e não ter como levar esses profissionais de saúde até as aldeias”, comenta Guenka. Somente no ano passado a Funasa conseguiu reequipar suas equipes com o maior montante de recursos disponibilizados para a compra de equipamentos de logística desde sua criação. Em 2008, foram aplicados mais de R$ 27,4 milhões para compra de veículos, rádios comunicadores, barcos e outros equipamentos fundamentais para o atendimento à saúde. Em 2004, o governo federal disponibilizou pouco mais de R$ 500 mil para compra desses equipamentos.
Muito interessante essa notícia, pois mostra a necessidade de uma logísitca inteligente também para resolver os problemas sociais do país, e não apenas para a logística empresarial.
ResponderExcluirAh, parabéns pelo novo layout do blog !
Abrs para a equipe,
Thereza Olívia.